(Artista desconhecido)
Cresce o desejo de me vingar
Desaparece a vontade de perdoar
O complô contra mim
Eles riram de mim
A raiva é a semente de trevas em meu
peito
O ódio cresce descontroladamente por
dentro
Eles fingem sentir amor
Eles causam e provocam minha dor
Em meu coração cresce o rancor
Vocês jamais terão o meu amor
Me forçaram a conversar com quem eu
odeio
A ir na casa de quem odeio
De tolerar provocações de quem eu
odeio
E de relevar esse desrespeito
Mas e ao contrário
Eles fizeram o mesmo?
Tolerar o jeito alheio
Em mim só enxergam defeitos
Nunca aceitaram o meu jeito
“Você não tem esse direito”
A culpa só vem para quem quer melhorar
A repreensão só vem para quem quer
melhorar
O maldoso nunca demonstra remorso ou
arrependimento
O bonzinho deve comer a merda
E aceitar tudo em silêncio
Após tanta humilhação
O ódio apenas cresce em meu coração
Me tiram do sério
Distorcem a verdade
Aviltam a sinceridade
Exploram minha honestidade
Me imputam crimes sem veracidade
Não impõem limites para essa maldade
Esmagarei seu cinismo com crueldade
Cansei de assumir a culpa
Cansei de pedir desculpas
Essa será minha última luta
De esmagar sua hipocrisia imunda
Não mais darei a outra face
Esbofetearam demais a primeira face
Após sofrer tanta injustiça
Agora eu quero justiça
Pois eu não pedi para estar nesse mundo
E hoje vivo com raiva de tudo
A raiva cresce
O amor desvanece
O desejo de usar a violência
O mais puro ódio em essência
Com toda força reunida
Eu esmagarei a sua injustiça
Não a tolero em minha vida
Vocês não conhecem a minha ira
Atropelarei sua hipocrisia
Não pedirei perdão pela violência cometida
Com ódio da figura maldita
Isolado por não ceder à mentira
Dostoievski tinha razão
A violência é a única solução
Diferente do inocente que expira no
chão
Seu cinismo será o único a cair em um
caixão
Me disseram que eu faço drama
Se esquecem que a tragédia faz parte
da trama
A violência fica para o final
Quando eu me vingar de todo o seu mal
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