(Arte de _gordiart_)
Juvenal estava cansado de se masturbar
Então decide vender sua alma
E fazer um pacto com o diabo
Para se esbaldar de transar
O bruxo era um homem estranho
Rosto pálido sob seu negro manto
Anéis mágicos em seus dedos ossudos
Colares com ossos de podres defuntos
Promessas de orgias
Lhe são oferecidas
Com as prostitutas mais lindas
Mulheres casadas e adúlteras
Mães solteiras e vagabundas
Viciadas em drogas
Irremediáveis alcóolatras
Usuárias de crack
Cheias de pecados da carne
Orgasmo constante
Ejaculação pulsante
Luxúria para toda a vida
Para uma alma corrompida
"E com meus poderes outorgados por Satã"
"Poderei corromper até as mulheres cristãs"
Juvenal mal pode esperar
Para satisfazer sua lascívia
Com viúvas vadias
E adolescentes promíscuas
Sob o cemitério sepulcral
Começa o sacrílego ritual
No salão subterrâneo
Um estranho tipo de bruxaria
Com incensos, velas
Tambores e danças místicas
Velas pretas e vermelhas
Espalhadas ao redor da mesa
As vermelhas simbolizam o sangue
As pretas simbolizam as trevas
Carcaças de animais sacrificados
Empesteavam com um cheiro insuportável
Terrível cova profunda
Atraído para a escuridão pútrida
Juvenal é traído
O bruxo queria seu sacrifício
Ele não consegue entender
Mas era tarde demais para se arrepender
Na mesa do sacrifício
Pedaços de ferro preparados
Para penetrar em seus orifícios
Para o prazer do bruxo
O satânico padre obscuro
"Você não sairá da mesa da morte"
Será desmembrado com golpes de machado e serrote"
O bruxo ordena
"Amarrem esse pervertido"
"Reles maníaco sexual"
"Sua única orgia"
"Será no fogo infernal"
Os cultistas o despem a força
E o amarram completamente nu sobre a mesa
Juvenal se urinava de medo
Respiração ofegante e intensa
Juvenal tenta se soltar
E então ele ouve o bruxo exclamar
"Não adianta tentar se salvar"
"Tua alma não se escapará!"
O bruxo ergue sua adaga
E possuído de espíritos ele brada
"Rei negro, dá-nos poder satânico"
"Para sacrificar este porco asqueroso"
Com língua maculada de blasfêmias
O bruxo profere sua sentença
"Uma alma a mais para Satanás"
Antes que Juvenal fosse sacrificado
Deitado sobre aquele altar abominável
Seu tornozelo se solta da trave
E ele chuta o bruxo na face
Os cultistas deviam estar em transe
Se contorciam e vociferavam a todo instante
Estavam possuídos de espíritos demoníacos
Juvenal se solta e foge do ritual sacrílego
Dias se passam desde a profanação
Juvenal ainda temia sua condenação
A ideia de vender sua alma ele deixa para trás
Ainda não era o momento dele se encontrar com Satanás
Mas seu vício ainda consumia sua mente
Juvenal era um pervertido doente
E antes mesmo dele superar aquele horror
Ele decide voltar aos seus vídeos pornôs