quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Uma Alma a Mais (para Satanás)



(Arte de _gordiart_)


Juvenal estava cansado de se masturbar 

Então decide vender sua alma 

E fazer um pacto com o diabo 

Para se esbaldar de transar 


O bruxo era um homem estranho 

Rosto pálido sob seu negro manto

Anéis mágicos em seus dedos ossudos

Colares com ossos de podres defuntos 


Promessas de orgias 

Lhe são oferecidas 

Com as prostitutas mais lindas 

Mulheres casadas e adúlteras

Mães solteiras e vagabundas


Viciadas em drogas 

Irremediáveis alcóolatras

Usuárias de crack 

Cheias de pecados da carne


Orgasmo constante 

Ejaculação pulsante 

Luxúria para toda a vida 

Para uma alma corrompida


"E com meus poderes outorgados por Satã"

"Poderei corromper até as mulheres cristãs"


Juvenal mal pode esperar 

Para satisfazer sua lascívia 

Com viúvas vadias 

E adolescentes promíscuas


Sob o cemitério sepulcral 

Começa o sacrílego ritual


No salão subterrâneo

Um estranho tipo de bruxaria 

Com incensos, velas

Tambores e danças místicas


Velas pretas e vermelhas 

Espalhadas ao redor da mesa

As vermelhas simbolizam o sangue 

As pretas simbolizam as trevas


Carcaças de animais sacrificados 

Empesteavam com um cheiro insuportável 

Terrível cova profunda 

Atraído para a escuridão pútrida 


Juvenal é traído 

O bruxo queria seu sacrifício 

Ele não consegue entender 

Mas era tarde demais para se arrepender 


Na mesa do sacrifício 

Pedaços de ferro preparados 

Para penetrar em seus orifícios 

Para o prazer do bruxo 

O satânico padre obscuro


"Você não sairá da mesa da morte"

Será desmembrado com golpes de machado e serrote"


O bruxo ordena

"Amarrem esse pervertido" 

"Reles maníaco sexual"

"Sua única orgia"

"Será no fogo infernal"


Os cultistas o despem a força 

E o amarram completamente nu sobre a mesa 

Juvenal se urinava de medo 

Respiração ofegante e intensa


Juvenal tenta se soltar 

E então ele ouve o bruxo exclamar

"Não adianta tentar se salvar"

"Tua alma não se escapará!"

 

O bruxo ergue sua adaga 

E possuído de espíritos ele brada

"Rei negro, dá-nos poder satânico" 

"Para sacrificar este porco asqueroso"


Com língua maculada de blasfêmias 

O bruxo profere sua sentença 

"Uma alma a mais para Satanás"


Antes que Juvenal fosse sacrificado 

Deitado sobre aquele altar abominável 

Seu tornozelo se solta da trave

E ele chuta o bruxo na face


Os cultistas deviam estar em transe 

Se contorciam e vociferavam a todo instante 

Estavam possuídos de espíritos demoníacos

Juvenal se solta e foge do ritual sacrílego 


Dias se passam desde a profanação 

Juvenal ainda temia sua condenação

A ideia de vender sua alma ele deixa para trás 

Ainda não era o momento dele se encontrar com Satanás 


Mas seu vício ainda consumia sua mente 

Juvenal era um pervertido doente 

E antes mesmo dele superar aquele horror 

Ele decide voltar aos seus vídeos pornôs